Educação Continuada na vida pessoal e profissional

Vivemos em uma era de constantes mudanças, não podendo deixar de se instruir e aperfeiçoar, afinal o mundo se modifica a cada dia e você deve sempre reelaborar suas visões.

A educação continuada surgiu quando o mercado começou a identificar a necessidade de atualização constantes das pessoas. Bezerra (2003) menciona que a educação continuada tem o objetivo de ajudar o indivíduo na aquisição de conhecimentos para o alcance do crescimento profissional e pessoal, de acordo com a realidade social e profissional que a pessoa vive.

Os programas de educação continuada para profissionais proporcionam crescimento e desenvolvimento das equipes, melhorando assim as condições de trabalho, a interação da equipe com a instituição e as habilidades técnicas. O aperfeiçoamento reflete no desempenho do funcionário na empresa e como consequência a empresa valoriza mais o profissional. Por isso para não ficar defasado no mercado de trabalho e nem com salários estagnados é necessário manter-se em constante aperfeiçoamento.

As pessoas podem se aperfeiçoar não apenas no ambiente profissional, mas também nos aspectos pessoais, desenvolvendo novos talentos, hobbies e quem sabe até mesmo novas profissões.

Vantagens para empresas e funcionários

Sabendo disso, muitas empresas já investem em educação continuada para seus funcionários, com seminários, workshops, cursos, entre outras formas para que os profissionais estejam sempre preparados para desenvolver o melhor em suas funções atuais e abertos para novas habilidades e descobertas.

As vantagens vêm tanto para o funcionário como para a empresa. Ao profissional porque adquire novos conhecimentos, desperta novos rumos, melhora as técnicas que já conhecia e proporciona mais segurança e valorização. Para a empresa os resultados são notados em um processo de modernização, mão de obra qualificada, aumento da confiança no trabalho da equipe por parte da empresa e do público alvo que a empresa quer atingir.

Desvantagens da estagnação

A BBC Brasil chama atenção para o grande número de jovens que abandonam a educação e os prejuízos financeiros que isso traz para o país. Ainda segundo o site, um estudo do Instituto Ayrton Senna, Insper, Instituto Unibanco e Fundação Brava calculou uma média de desperdício financeiro de R$ 35 bilhões ao ano pelos jovens que abandonam os estudos.

O abandono da educação continuada afasta a pessoa do mercado de trabalho, impede o autoconhecimento e o sucesso pessoal e profissional são quase impossíveis.

O livro O homem e a ciência de C. H. Waddington  (1979) relatava que na década de 60 o profissional só ficaria 50% obsoleto se ficasse sem se atualizar por 20 anos. Hoje as inovações são constantes, novas tecnologias surgem todos os dias, o mercado está extremamente dinâmico e com poucos dias sem atualizações a pessoa fica obsoleta, a depender da profissão podemos dizer que em até poucas horas.

Atualmente já não há mais espaço para tradições arraigadas e mentes limitadas. Criticar o novo sem antes permitir-se não combina com o cenário que estamos vivendo. Devemos nos reinventar, deixar preconceitos de lado, quebrar paradigmas e se permitir.

O importante é não deixar de se atualizar, não importa a idade, nível social ou econômico. Permita-se! Experimente novidades e desperte a sua curiosidade, descubra o que te atrai e o que aguça o seu interesse em pesquisar mais, em se aprofundar, em desenvolver uma educação continuada.

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